Evento Midiático

Luzes, câmera, ação!

A movimentação durante os ensaios está bem mais intensa do que o espetáculo anterior. Os atores estão mais soltos e envolvidos entre si. Clima de descontração.

Quadra da Escola Municipal Manuel Pereira Ramalho, 18 horas. É difícil fazer com que todos permaneçam no mesmo local para dar início à nossa coletiva.

Produtores, direção de palco, iluminação, sonoplastas, relações públicas, atores, assistentes. Todos transitando de um lado para outro.

Ausências foram notadas e algumas justificadas e depois de um atraso de 30 minutos demos início à nossa entrevista coletiva.

Começamos com perguntas relacionadas à parte técnica e assuntos da Direção Geral do GTC. Depois passamos às perguntas direcionadas aos atores do espetáculo.

BLOG - O tema de Paiêroi foca a relação entre pais e filhos. Essa temática não seria para um espetáculo direcionado para o público adulto?

ELÍSIA JULIACCI - Sim. Conseguimos abordar vários temas que envolvem relacionamento de pais, filhos, escola, comportamento. Mas, levamos isso de uma forma muito leve. As cenas cômicas dão o tom lúdico ao espetáculo. Paiêroi foi feito para crianças e adultos.

BLOG - Esse espetáculo terá interação com o público como em "Antes eles do que eu"?

DANIELA ABREU - Não. Como é uma temporada voltada para o público infantil a Direção Geral criou mais duas atrações e estas é que vão ter contato direto com as crianças.

BLOG - Uma dessas atrações é a Boneca Pitucha, vitrine viva que foi apresentada no último domingo, dia 11. Como Pitucha volta à cena?

CÉSAR RONAN - Com baterias novas! Mas a apresentação vem com mudanças.

BLOG - Podemos esperar mais efeitos de luz e som em Paiêroi?

PAULO HENRIQUE - A iluminação é seca. Não vamos utilizar efeitos mirabolantes. Ainda não. Já na parte de sonorização teremos novidades, mas vocês vão esperar até sexta-feira, não é?

BLOG - O grupo agora tem mais 3 integrantes. Bruno, Ítalo e Marcos. Eles integram o corpo técnico ou vão atuar também?

ELÍSIA JULIACCI - Só eles é que saberão responder. Aqui no grupo temos muito trabalho, todos fazem de tudo e se couber um papel para alguém vamos investir nisso.

BLOG - Os boatos sobre a possível interdição da quadra para que o grupo se apresente são verdadeiros?

RANIELA FERREIRA - Se são boatos não podem ser verdade. O que acontece é o problema de sempre e que toda a cidade tem conhecimento e nem cabe a ninguém ficar discutindo isso aqui. Temos permissão de uso do espaço e todo o apoio enquanto não dispomos de lugar apropriado para realizar os espetáculos.

BLOG - Qual a maior dificuldade que o GTC enfrenta nesse momento?

ELÍSIA JULIACCI - Montagem de estrutura. Quem vem nos assistir pode nos fazer uma visita nos bastidores e conferir. É de chorar quando a peça termina e pensamos "hora de desmontar acampamento"!

BLOG - O personagem Pedro, pai atrapalhado da história, vira super herói em um determinado ponto do espetáculo. Como concebeu seu personagem?

PHILLIPE RICARDO - Não é muito difícil imaginar que alguém seja louco o suficiente para fazer o que o Pedro faz. Ele é aquele sujeito que corre atrás da vida, mas ela corre dele!... Mas no fundo ele é bonzinho, a criançada vai se amarrar no Super Pê!

BLOG - Pedro tem um irmão, o Zeca. Ele é que arma a confusão em que Pedro se mete. DEpois de interpretar Olímpio, qual foi a diferença entre o defunto e seu novo personagem?

FLÁVIO ROCHA - O caixão. (risos de todos os presentes) Agora vou falar sério. Olímpio estava morto tentando escapar do diabo. O Zeca é quase Pagodinho "deixa a vida me levar". A única coisa que os dois têm em comum é ter a minha cara-de-pau.

BLOG - A personagem estratégica no espetáculo é Dona Esmeralda. Qual é o perfil dela?

KETHLEEN GONÇALVES - Dona Esmeralda é uma flor de mulher. Faz o seu trabalho direitinho. Ajuda Luiza na educação de Paulinho, analisa as notícias para a patroa e é muito cautelosa quando dorme.

BLOG - Como Flávio Rocha já disse, Olímpio e Zeca têm a cara-de-pau em comum. E o que a Luiza tem em comum com a Filomena?

RAFAELLA AVELAR - Nada. São completamente diferentes! Filomena era atrevida, faladeira. Luiza é preocupada, trabalha o dia todo e até pode-se dizer que ela sente-se culpada por não prestar tanta atençaõ no filho quanto deveria.

BLOG - Paiêroi tem um personagem assim como em "Antes eles do que eu", o Tenente Souza que aparece no final do espetáculo para resolver a situação. Qual a sua expectativa sobre o seu personagem?

CARLOS VÍTOR - Espero que as crianças não se assustem! Muitas têm medo de polícia, mas o Tenente tem um jeito engraçado, talvez acabe caindo nas graças do público.

BLOG - A narração das peças do GTC sempre foram diferenciadas. Você já foi contadora de histórias em "História de uma Alma". Repetirá o papel?

STEFÂNIA ABREU - Não. O ambiente da narração é outro. Para contar a vida de Santa Terezinha não poderia ser nada despojado ou cômico. Agora em Paiêroi posso ser mais descontraída e ficar mais perto das crianças.

BLOG - Sabemos que pelo histórico do Coliseu já passaram várias crianças. E o menino Gabriel?

GABRIEL - É um menino normal que gosta de andar de skate, gosta de Naruto, vídeo game.

BLOG - Como foi passar esse tempo com o GTC?

GABRIEL - Legal. O pessoal é divertido, mas falam sério quando precisam!

BLOG - Qual foi a sua maior dificuldade para atuar como Paulinho?

GABRIEL - Falar alto e parar de rir. (risos de todos os presentes)

FLÁVIO ROCHA - Se o Phillipe olha pra ele aí já era!...

PHILLIPE RICARDO - Eu não tenho culpa, eu faço as caras e bocas que o Pedro tem que fazer!

Agradecemos à Direção Geral pelo espaço concedido!

Nesse clima fraterno encerramos nossa coletiva.

Últimas Notícias

A Direção Geral e atores deixaram a Escola Municipal por volta das 22:30 horas.

Tudo indica que só faltam alguns acertos para a estréia de PAIÊROI nesta sexta.

Martha Maciel, Viviane Florêncio, Léia Assis, Aloísio Moreira, Marcus Juliacci, Anderson Silva não participaram da coletiva, mas estarão presentes no final de semana junto com todo o GTC. Esperamos ver o grupo todo reunido pra mais esse sucesso!

MERDA pra vocês!