Por onde anda... Roberta Abreu

Já fizemos referência a várias pessoas que começaram o Grupo de Teatro Coliseu e preferimos, por isso, dar início ao post com figuras que ainda não foram mencionadas, mas que nem por isso deixam de ser peças fundamentais na história do GTC.
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Inauguramos, finalmente, o post “Por onde anda”.
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A primeira grande peça do Grupo de Teatro Coliseu foi Finados Fúnebres & Funestos – A Sentença Final. Um misto de vaga lembrança das obras O Auto da Barca do Inferno (Gil Vicente), O Auto da Compadecida (Ariano Suassuna) e Incidente em Antares (Érico Veríssimo). Quatro pessoas muito conhecidas de uma cidade são levadas pelo destino a estarem juntas em um helicóptero que explode. Depois de mortos descobrem que os servidores públicos estão em greve e por isso não conseguem ser enterrados. O coveiro ao se deparar com os quatro defuntos de pé, morre de susto. Vindos das profundezas do inferno o demônio e seu fiel assistente vêm em busca das almas para queimar no fogo de seu caldeirão, mas não contavam com a esperteza do coveiro que pede auxílio de Jesus Cristo e Nossa Senhora que acabam por interceder pelos mortos.
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“Quando o papel foi concebido deveria ser assumido por uma pessoa corajosa, pois estar vestida de prostituta dentro de uma igreja não seria uma coisa muito confortável. A primeira escala de elenco veio e os ensaios começaram sem muito entusiasmo. Na verdade, não fluía da maneira que deveria. Depois de algumas falhas de ensaio sem justificativa, optamos por substituir quem estava naquele papel. Foi daí que veio a sugestão da prima que já estava no elenco.” Elísia Juliacci
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Assim começou a formação de uma das quatro personagens que habitariam aquela cidade imaginária.
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“... É a mulher mais cobiçada da cidade...”
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Entre assobios e gritos entrava em cena Lolita, a prostituta que tinha um caso com o fazendeiro.
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E foi dessa maneira que Roberta Abreu entrou para o GTC!
A Roberta é prima da Daniela Abreu, que já estava no elenco como narradora. Deu certo. Irreverente e crítica Lolita deixou a beata de nariz torcido contando seus desaforos na frente do diabo.
“Lolita representou o papel da classe que tem que se virar de qualquer maneira para sobreviver, mas nunca passa por cima das pessoas para conseguir o que quer.” conta Roberta que emplacou a segunda parte da peça. “A segunda parte foi mais fácil. A gente fica mais acostumada com o texto e usar espartilho fora da igreja já não dá tanta vergonha.”
Roberta ainda atuou como um personagem meio duvidoso em “Romeu & Julieta – versão anos 70” onde todos os papéis eram invertidos. “A parte onde era pra coçar o saco foi horrível, eu não conseguia...”
Ela teria atuado em dois projetos do GTC: A Paixão de Cristo como Maria Madalena e A Arca de Noé como a Gata. Ambos foram suspensos.

Roberta esteve presente em todos os eventos promovidos pelo Grupo de Teatro Coliseu: Casamentos na Roça, Bingos, Quadrilhas, Festas à Fantasia, Rifas, Funk na Cadeira, Churrascos, Shows, Retiro na Roça, Aniversário de 15 Anos (sempre dela!), Roubos de Milho, Bailes, Rachas, Festas de Natal, Fim de Ano. Com direito a patrocínio de residência: a casa do Tio Kalu e a da Tia Lizete, os pais da Roberta que sempre acolheram o GTC com muito carinho! O Coliseu manda um beijo grande para os dois!
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Hoje, Roberta mora na cidade de Lavras com o marido Júlio.

É Bióloga e tem uma menina linda chamada Júlia, de 1 ano!
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Agora perguntamos...

Por onde anda você, Dona Roberta?

Se estiver lendo o nosso post responda!

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O Coliseu agradece por ter feito parte da vida do grupo!

Contamos com seu apoio nessa nova fase!!!